A fobia de ir ao dentista, ou odontofobia, afeta uma grande parte da população, e consequentemente, os seus cuidados de saúde oral.
A odontofobia pode ser classificada da seguinte forma:
- Dor – O medo da dor é muito comum nos adultos, isto porque as primeiras consultas odontológicas aconteceram na infância onde os tratamentos eram muitas vezes dolorosos. Nos dias de hoje não é tão comum devido ao avanço dos meios ao dispôr do Médico Dentista.
- Ansiedade Odontológica – Por norma desenvolve-se durante a infância, onde as crianças sentem medo de pessoas e objetos estranhos. Com o crescimento, tendencialmente desaparece.
- Vergonha – Muitas pessoas sentem vergonha das consequências que a ausência de cuidados de saúde oral acarretou. Devido ao facto do contacto com o médico durante os tratamentos ser muito próximo, pode causar algum desconforto e ansiedade.
- Experiências negativas – Qualquer pessoa que tenha passado por um tratamento odontológico e tenha sentido desconforto e/ou dor, provavelmente estará mais ansiosa numa próxima vez.
Em grande parte dos casos a odontofobia é desencadeada por experiências traumáticas anteriores no dentista.
O médico dentista por sua vez, desempenha um papel preponderante na abordagem com o paciente. Deve ter o cuidado de estabelecer uma relação próxima e de segurança com o paciente para que este se sinta confortável em expressar os seus medos e ansiedades, inclusive durante o tratamento.
As consultas de rotina, para além da importância na prevenção de problemas de saúde oral, ajudam a diminuir a ansiedade associada a toda a rotina. São aconselhadas consultas de rotina e de higienização anualmente, que deverão ser indolores e não invasivas.