Isto é tudo o que precisa saber!
A coloração natural dos dentes varia de pessoa para pessoa, mas determinados fatores como o tabaco, café, vinho, alimentos pigmentados, bebidas gaseificadas ou tártaro podem alterar a sua cor. O branqueamento dentário presenta-se como uma solução nestes casos, ao restituir a coloração natural dos dentes, melhorando, assim, a estética do sorriso.
O que é?
É uma técnica que permite aclarar a cor dos dentes, sem causar lesão e desgaste. Basicamente, trata-se da aplicação de um gel sobre a dentição, normalmente, peróxido de hidrogénio ou peróxido de carbamida.
Quem (não) pode fazer?
Qualquer pessoa com boa saúde oral pode branquear os dentes. Para confirmar que, de facto, não há qualquer problema “escondido”, deve-se fazer uma avaliação para despiste de situações como cáries, gengivite ou restaurações infiltradas. Caso se detete alguma destas situações, será necessário tratá-las primeiro e só depois fazer o branqueamento.
O branqueamento dentário está, contudo, desaconselhado a grávidas e mães a amamentar, por precaução, e a jovens com menos de 18, para salvaguardar que não há dentes imaturos que possam ser danificados pelos produtos de branqueamento.
Que tipos de branqueamento dentário existem?
O branqueamento externo, feito em casa e na clínica dentária, e o interno.
O branqueamento dentário na clínica consiste na aplicação de um agente branqueador sobre os dentes, sendo utilizada uma concentração bastante superior à dos tratamentos realizados em casa. Esta substância pode ser ativada com recurso a calor, um laser, luz LED ou luz ultravioleta. Os resultados são imediatos, bastando, geralmente, uma sessão de uma hora ou duas sessões de 30 minutos cada, espaçadas de 10 dias. No entanto, o número de sessões poderá variar conforme a situação. Este tipo de branqueamento é ainda indicado para pessoas que tenham reflexo de vómito e não suportem o uso das goteiras para o tratamento em casa.
O branqueamento dentário em casa, também chamado em ambulatório, apesar de realizado em casa é orientado e acompanhado pelo médico dentista. É feito com recurso a moldeiras ou goteiras adaptadas aos dentes do paciente, que podem ser usadas durante a noite ou algumas horas durante o dia. O tratamento dura, normalmente, duas a três semanas, mas pode variar mediante o caso.
Estas duas técnicas podem ser complementares uma da outra.
Já o branqueamento interno é feito em dentes desvitalizados (tratamento endodôntico) que, por norma, têm tendência a escurecer. O dente é branqueado a partir do seu interior, sendo, por norma, necessárias duas sessões. Na primeira, o dente é aberto, os canais radiculares são selados e é aplicado o produto branqueador (que fica no interior do dente). Uma semana depois é feita outra consulta para avaliar o resultado e decidir se é necessária uma nova sessão de branqueamento. Se o resultado corresponder às expetativas, fecha-se definitivamente o dente.
Quanto tempo duram os resultados?
Varia de pessoa para pessoa, estando relacionado com fatores como a alimentação, a higiene oral e o tabaco. Contudo, pode-se considerar que duram três a quatro anos, podendo ser necessário fazer reforços do branqueamento, em ambulatório, com uma moldeira de branqueamento.
É seguro?
Sim, desde que realizado e/ou orientado por um profissional de saúde oral e utilizando produtos de qualidade.
No entanto, como qualquer outro tratamento, o branqueamento dentário tem os seus riscos, nomeadamente a sensibilidade dentária após o tratamento e irritação gengival, consequência do contato com o produto de branqueamento.
Quais os cuidados após o branqueamento dentário?
Como os poros ficam abertos 24 a 48 horas após o tratamento, deve-se evitar o consumo de bebidas ou alimentos ácidos ou com pigmentos, como o café, chás, frutos vermelhos, caril, molho de tomate, sumos naturais, vinho tinto e refrigerantes. Deve-se ainda evitar fumar.