Assim, ultrapassando o procedimento médico que foca o aspeto físico e mecanicista do corpo humano, centrando-se unicamente na patologia em si, enquanto que a medicina complementar visa uma perspetiva ampliada de saúde, que considera os aspectos sociais, culturais e emocionais do ser humano, exige uma abordagem necessariamente multidisciplinar em que inclui um elevado número de práticas e sistemas de cuidados de saúde. Ou seja, o objecto de focalização é a saúde e não a doença.
A medicina complementar para além de acrescentar novas ferramentas na medicina, incluindo a comunicação, o trabalho em equipa e maior autonomia do paciente, há melhoria na relação terapêutica, na abordagem do paciente como um todo, na orientação para a cura e na participação do paciente no tratamento.
Nos últimos anos foram feitas várias descobertas relativas ao cancro e o que pode ser feito para o combater, tanto na medicina convencional como na medicina complementar, já que tem acontecido um aumento significativo de casos, em grande parte devido ao estilo de vida atual, onde o stress, má alimentação, sedentarismo, influência de produtos tóxicos como pesticidas, cosméticos e poluição, desempenham um papel de relevo no aumento da incidência da doença, por outro lado também aumentam os casos de sucesso no tratamento de vários tipos de cancro.